A Professora Priscila de Castro Teixeira Pinto Lopes Agapito é também colaboradora da referida obra, doada á Sala de Estudos da Escola Superior de Advocacia.
Por: ESA/OABSP - 28/06/2011
A sexualidade está presente em todo humano, desde o seu nascimento até a morte. Freud, ao fundar a psicanálise e revelar ao mundo a existência do inconsciente e da subjetividade, demonstrou que ela é muito mais da ordem do desejo que da genitalidade. A sexualidade (desejo) e a libido são energia vital que está em cada um de nós, e é o que move o mundo, ou seja, é o que movimenta não apenas as relações afetivas, mas também a política e a economia. É o desejo que move o mundo. É essa força vital (libido) que precisa ser compreendida acima de valores morais, muitas vezes estigmatizantes, para que se possa pensar um direito ético. Moral e ética, assim como o justo e o legal, nem sempre são coincidentes. Mas para que tenhamos um verdadeiro direito, isto é, um direito justo, é preciso distinguir ética de moral, para que o discurso jurídico esteja mais próximo do ideal de justiça.
Professora, a Escola agradece pela valiosa contribuição.